Por Guilherme Piva e Gabriel Borges El pibe, Diós, Don Diego…Seus apelidos são muitos. Fato é que os deuses do futebol chamaram para si, no último dia 25, o homem que se fez entidade e símbolo de orgulho nacional na Argentina, e virou texto de Galeano. Pode-se dizer que Maradona levou bem ao pé da letra o bordão argentino de “dejar la vida en la cancha” (dar a vida em campo). Diego Armando Maradona foi o quinto de oito filhos, nascido em Villa Fiorito, uma periferia ao sul de Buenos Aires. A origem humilde sempre foi motivo de orgulho do jogador, seja honrando o lugar de onde veio, seja denunciando as condições de vida de seu povo, como certa vez brincou: “Cresci em um bairro privado de Buenos Aires. Privado de luz, de água, de telefone”. De ascendência galega, começou a chamar atenção desde criança. Aos dez anos, já era notícia no tradicional periódico argentino Clarín. Os hermanos ainda não sabiam, mas aquele garoto deixaria sua marca na história em toda...
“[…] as ideias de economistas e filósofos políticos, tanto quando têm razão como quando não a têm, são mais poderosas do que normalmente se pensa. Na verdade, o mundo é governado por pouco mais. Homens práticos, que se creem bastante isentos de quaisquer influências intelectuais, são normalmente escravos de algum economista defunto”. John Maynard Keynes