O PT e o PSL
O PT acabou por
transformar-se em mais um partido brasileiro, que apesar da sua origem compôs o
sistema político que sempre esteve aí, com a conivência de toda sociedade.
Foi estigmatizado como
partido corrupto por questões eleitorais, haja vista que se fosse permitido ao
ex-presidente Lula participar do processo eleitoral de 2018, ele ganharia com
folgas. Isso porque o povo brasileiro o identifica como alguém que fez alguma
coisa pelos pobres e menos favorecidos em nosso país.
Se o ódio ao PT fosse,
realmente, de cunho moral, o governo Temer com toda a camarilha que se apossou
do poder após o impeachment da presidente Dilma não teria tido sossego e já
haveria um levante moralizante contra a família Bolsonaro e a suas ligações
perigosas.
Ao fim e ao cabo, esse
mantra "Delenda PT/PT nunca mais" esconde uma grande hipocrisia e
denota uma tremenda miopia política e social.
Apesar dos escândalos
de corrupção, ao que tudo indica, os políticos do PT estão longe de figurar
entre aqueles que mais enriqueceram na política (e o PSL já demonstra que isso
é regra nos seus quadros e entre apoiadores), mas é detentor do melhor mandato
do executivo federal que já se viu no país, em todos os tempos e em todos os
aspectos, sociais, econômicos e republicanos.
Repetir o "Fora
PT" é tão inteligente como chamar o Bolsonaro de "mito".
Senão vejamos...
Um a
cada quatro parlamentares recebeu verba ligada a empresas "ficha
suja".
148
parlamentares (131 deputados federais e 17 senadores) receberam de executivos
autuados por infrações ambientais ou ligados a empresas flagradas por trabalho
análogo à escravidão. É legal, conforme a legislação eleitoral, mas será
moralmente defensável? Será que não existe conflito de interesses?
Leia mais na reportagem
UOL Notícias: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2019/02/05/senadores-deputados-doacao-verba-trabalho-escravo-infracoes-ambientais.htm?utm_campaign=resumo-do-dia-Edi%C3%A7%C3%A3o+da+manh%C3%A3&utm_content=conteudo-relacionado&utm_medium=email&utm_source=newsletter
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Eleições 2018 - Pelo fim da Corrupção
Eleições 2018 - Pelo fim da Corrupção
Embora em tese a eleição seja a expressão da vontade soberana do povo brasileiro, num estado democrático de direito, na prática isso não ocorre. A rigor, os políticos agem mais na manutenção de privilégios e nos seus grupos de apoio do que na efetiva representação da sociedade.
Os políticos tradicionais continuam estabelecendo regras que lhes favorecem na manutenção dos cargos e das mordomias a ele inerentes. O mandato acaba por transformar-se numa blindagem para picaretagem do que efetivamente a representação do desejo da população na busca por melhores condições de vida.
Assim, nessa eleição precisamos lembrar do que fizeram os candidatos e principalmente, o que prometeram e deixaram de fazer. Além disso, é preciso analisar detalhadamente cada promessa constante dos programas de governo e os desafios para a sua aplicação.
Dessa forma, tanto para os cargos executivos (presidente e governadores) quanto para o legislativo (senadores, deputados federais e estaduais) é necessário separar “o joio do trigo” e votar em quem possa e queira efetivamente governar para todas e todos os brasileiros.
O que parece unânime nessa eleição de 2018 é a vontade dos eleitores contra a prática contumaz da “corrupção”, e está dada a oportunidade de fazer uma faxina ética e moral, no atual quadro político do Brasil. Portanto, independentemente da sigla partidária, temos que buscar não eleger ou reeleger os candidatos com fichas sujas e reconhecidamente corruptos, que se protegem sob o foro privilegiado e postergações processuais de forma a nunca responderem por seus crimes.
Da extirpação desse mal maior da política brasileira decorre a necessidade do próximo Congresso Nacional de realizar uma reforma constitucional que modernize a Constituição Federal de 1988, garantindo o progresso e o desenvolvimento do nosso país, e trazendo em seu bojo as reformas (política, tributária/fiscal, previdenciária, trabalhista) que o Brasil precisa e espera.
O dinheiro que os políticos nos roubam faz falta na segurança pública para a população.
http://www.ihu.unisinos.br/582668-brasil-terceira-maior-populacao-carceraria-aprisiona-cada-vez-mais?fbclid=IwAR18uSzKKbPljYFLhYA-9waGXvbt9vIaMt94mYwM7lrMrD08kIlNpCDj2fM
O dinheiro que os políticos nos roubam faz falta na saúde pública e de qualidade para a população brasileira.
O dinheiro que os políticos nos roubam faz falta na educação, única forma de emancipação da população.
https://educacao.uol.com.br/noticias/bbc/2018/09/11/mais-da-metade-dos-brasileiros-nao-tem-diploma-do-ensino-medio-aponta-ocde.htm?fbclid=IwAR1IpX1Eb9q53MFu4RSikyP2QQvfGw7PoTfCUqPalL7RsLJTVMMW6LgqwZg
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Sobre o voto no Brasil
Sobre o voto no Brasil
Publicado em 30/09/2018 no
facebook: https://www.facebook.com/paulo.vieira.5688476
Votar ideologicamente, no
seu político preferido ou no menos ruim, parece hoje uma tarefa simples, mas a
história nos conta várias curiosidades. Confira abaixo a lista sobre o voto no
Brasil e surpreenda-se!
1 - A primeira votação no
Brasil
Apenas 32 anos após o
descobrimento no dia 23 de janeiro 1532, ocorreu a primeira eleição, quando os
nobres de São Vicente, em São Paulo, elegeram o Conselho Municipal.
2 - Voto censitário
Antigamente o voto era
restrito a uma pequena parcela da população brasileira, no caso, os mais ricos.
E para se candidatar a um cargo de deputado, por exemplo, o cidadão deveria ter
muitos bens, na época, terras e plantações.
3 - Voto transferível
Até 1842, o eleitor
poderia transferir seu voto para uma outra pessoa.
4 - A criação do título de
eleitor
O título de eleitor foi
instituído em 1881, mas naquela época o documento não exibia a foto do cidadão,
facilitando fraudes diversas.
5 - Voto proibido
Em 1889, eram proibidos de
votar os menores de 21 anos, analfabetos, mulheres, mendigos, soldados,
indígenas e integrantes do clero.
6 - O primeiro eleito
O primeiro presidente a
ser eleito pelo voto direto foi Prudente de Morais, em 1891.
7 - Fraudes gigantescas
Numa eleição ocorrida no
Rio de Janeiro, constatou-se que havia mais votos do que eleitores, como a
fraude já havia acontecido, foram eleitos dois governadores e duas assembleias
legislativas.
8 - Direito feminino
Somente em 1932 uma nova
legislação eleitoral, previu o direito de votar para as mulheres.
9 - Voto secreto
Após 1930 o voto passou a
ser secreto com a criação do TSE - Tribunal Superior Eleitoral e dos TRE -
Tribunais Regionais Eleitorais.
10 – Foto no título de
eleitor
A foto no documento do
título de eleitor só foi obrigatória a partir de 1955.
11 - Todos podem votar
Analfabetos e maiores de
16 anos ganharam o direito de votar em 1985.
12 - Urnas eletrônicas
As urnas eletrônicas
passaram a ser utilizadas na década de 90.
13 – Campeão de votos
O ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva entrou para a história como o homem mais votado para o
cargo de presidente da humanidade, acumulando 136 milhões de votos, nas cinco
eleições que disputou.
Com informações dos sites Curto e Curioso e Revista Fórum, acessadas em 30/09/2018.
Publicado no facebook em
06/10/2018
Amanhã é um dia importante
para o Brasil, para os brasileiros e por isso para cada um de nós.
Vamos esquecer as diferenças e votar em quem se compartilha dos mesmos ideais, naqueles candidatos que efetivamente nos representam. Na cabine, em frente à urna, estaremos a sós, nós e a nossa consciência. Assim vote em quem você acredita que possa fazer um país melhor.
No Estado Democrático de Direito, a norma é essa, de tempos em tempos temos eleições para definir os executivos e legisladores, em municípios, estados e no país. Nesse ano, governadores e presidente no executivo, senadores, deputados federais e estaduais no legislativo.
O fato de discordar da escolha do outro é um direito que me assiste e da mesma forma a cada um, desde que, pautado na educação e no respeito à plena liberdade. Política se faz com amor e respeito.
A experiência democrática no nosso país é relativamente recente, muitos de nós, os mais jovens, não vivenciaram a ditadura militar, a campanha Diretas Já e os Governos de Collor e FHC, mas mesmo assim, se compromissam com a luta pela democracia, pelos direitos e pela liberdade plena, sabedores que o futuro se constrói no presente.
De minha parte, vou votar contra a discriminação e o preconceito, contra o ódio e a violência.
Á favor da civilização humana no planeta, da liberdade, da paz e da democracia.
Votar é escolher um lado, ajudar a decidir qual o caminho se quer para o nosso país. Eu escolho ficar com a defesa dos direitos, com o respeito à diversidade e pela preservação da natureza planetária, por uma sociedade mais justa, fraterna, pacífica e democrática em que todos tenham oportunidades.
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Eleições 2018 - 2º turno
Perder uma eleição é
normal numa democracia, o que não é normal é perder a democracia numa
eleição...
Publicado no facebook em 28/10/2018
No processo eleitoral ora em curso no nosso país, ocorreu uma cisão sem precedentes na população brasileira, promovida pelos simpatizantes dos candidatos à presidência que chegaram ao 2º turno, em movimentos antidemocráticos que afrontam os princípios consagrados na Constituição Federal do Brasil, banalizando o ódio, a mentira e a violência, e colocando a população contra a população, família contra família, amigos contra amigos.
A nação brasileira sai dividida desta eleição com a intolerância que nega a própria gênese do povo brasileiro e a sua diversidade, ao estimular preconceito, discriminação e incentivar o conflito social, atacando a democracia, a paz e os valores republicanos.
Assim, o candidato que sair vencedor desse pleito tem como primeira e mais importante tarefa a obrigação de reunificar o país, pacificando-o, notadamente pela legalidade e legitimidade que terá, governando para todos os brasileiros sem os arroubos típicos de campanha eleitoral, buscando a manutenção do “Estado Democrático de Direito”, o respeito à Constituição Federal e a ampliação dos direitos humanos, civis, sociais e individuais, a plena liberdade e o bem-estar.
O Brasil é um país que apresenta profundas desigualdades sociais, com um abismo financeiro separando os brasileiros mais ricos dos mais pobres, e assim, a cada eleição se apresentam novas oportunidades de construir um país, que seja mais igual, justo, pacífico e igualitário.
Essa é a esperança que move todo o povo brasileiro na busca por mudanças que efetivamente melhorem a sua vida, onde o estado brasileiro tem papel imprescindível a desempenhar.
Para tanto, o novo presidente, tem que ter claro o dever do governante máximo em nosso país de assegurar o valor da vida humana, desenvolvendo a economia sem exclusão de qualquer elemento formador da nossa identidade populacional, diminuindo a desigualdade social e promovendo o respeito a natureza planetária, tão pujante em nosso imenso Brasil.
Com esses motivadores, convicto da importância da dignidade da pessoa humana, fundamental nos direitos humanos mais sagrados, espero que as divergências sejam discutidas sem ódio com a devida empatia para que a recuperação da nossa economia e assim, o crescimento econômico com diminuição da desigualdade seja atingido mais rapidamente, com harmonia social e comprometida com a solução não violenta das divergências.
Dessa forma, diante dos valores expostos, espero que o presidente eleito, forme uma ampla frente institucional, democrática e pluripartidária, para assegurar um futuro de justiça social com diminuição da desigualdade e de paz fraternal para todos os brasileiros e para o Brasil.
Nossa herança colonial
revela a construção de um imaginário partido em dois num Brasil também
dividido: um branco, civilizado e seguro; e outro negro, bárbaro e perigoso.
Com a teórica feminista bell hooks (1) a pesquisadora Teresa Caldeira, aprendemos que a noção de segurança faz parte das mitologias dominantes que entendem que o perigo reside do lado de fora.
Mas a teoria do pensamento social brasileiro alerta para o fato de que a construção da “marginalidade” – e em que se projeta o medo e o risco – produz uma figura central em nosso imaginário: a do “vagabundo”, desviante e desestabilizador da ordem, portanto, criminalizado e desumanizado.
(1) Gloria Jean Watkins,
mais conhecida pelo pseudônimo bell hooks, é uma autora, teórica feminista,
artista e ativista social estadunidense. O nome "bell hooks" foi
inspirado na sua bisavó materna, Bell Blair Hooks.)
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Voto pela paz, pela democracia e pelo
futuro do povo brasileiro...
Voto pela paz, pela democracia e pelo
futuro do povo brasileiro...
Por Paulo Tharcicio Motta
Vieira
Médium Umbandista
Publicado no facebook em
30/09/2018
Saravá a todas e todos
Chegamos a mais uma eleição presidencial vivenciando a escalada da violência sem precedentes em nosso país e a crise econômica que já desemprega quase 1/5 da população economicamente ativa.
Assim, chegou a hora de fazer a escolha de um projeto para o Brasil que será implementado nos próximos 4 anos e não se pode correr o risco de retrocessos na nossa tão recente democracia.
Por isso é essencial entendermos, que não se pode simplesmente escolher um dos nomes entre homens e mulheres que se dispõe a disputar a presidência do país, mas, principalmente o projeto político que a candidatura representa. Afinal já tivemos "salvadores da pátria" que se apresentaram varrendo a corrupção ou caçando marajás e levaram o país ao desastre.
A história nos ensina quanto a lideranças fascistas, nazistas e diversos outros regimes autoritários que foram eleitos com o discurso de resgatar a autonomia e a credibilidade de suas nações, mas terminaram as subordinando aos desvarios personalistas e antidemocráticos.
Dessa forma é preciso evitar os extremismos, seja para qual sentido for, haja vista que o momento é de união nacional em prol do bem maior para o Brasil e para os brasileiros.
Recusar a ampliação da violência, da incerteza econômica e das fanfarronices e escolher a defesa intransigente da paz, das liberdades democráticas, do respeito à diversidade e resgatar o projeto coletivo de nação, que seja includente e sustentável e que distribua melhor a renda nacional.
Não se trata apenas de uma disputa entre direita e esquerda, de partidos políticos diferentes, com projetos diferentes, mas sim de responder a questões essenciais como a defesa dos princípios democráticos que regem a coexistência - o contrato social-, tendo o Estado como mantenedor das garantias e direitos fundamentais de cada cidadão e da sua dignidade humana.
Trata-se de dizer não aos discursos carregados de ódio, intolerância, misoginia, homofobia, racismo, que vão na contramão do que nos ensinou Oxalá/Jesus Cristo, sintetizado na frase: “ama o próximo como a ti mesmo”!
A Umbanda, não é uma religião messiânica e não possui a hierarquia de outras, mas se estrutura a partir dos ideais de paz, amor fraterno e caridade e assim, nós Umbandistas não podemos compactuar com posições arbitrárias, carregadas de ódio e não fraternais.
Somos todos irmãos perante Zambi/Deus, numa etapa encarnada da nossa missão evolutiva, e por isso acolhemos todos e todas que procurem o auxílio.
Seguimos o evangelho de Jesus Cristo, como declarou o Caboclo das Sete Encruzilhadas e temos em Oxalá o nosso Orixá maior.
Dessa forma é missão de todo Umbandista lutar pela justiça, pelo amor fraterno e pela caridade, buscando o aperfeiçoamento moral e ético, compreendendo a diversidade da condição humana da forma mais abrangente possível.
Que nos valha nosso Pai Oxalá! Axé!
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Uma coisa é uma coisa...outra coisa é
outra coisa!
O direito de Lula ser candidato é diferente de apoiar a sua candidatura...
Defender o direito de Lula
ser candidato é uma decisão republicana haja vista toda a maquinação feita
somente para alijá-lo de uma eventual disputa eleitoral.
Marcar em tempo recorde a
data do julgamento em segunda instância do processo de Lula nada teve de
legalidade. Trata-se de um puro ato de perseguição da liderança política mais
popular do país. Uma perseguição revestida de aparente “legalidade” (lawfare)
emprestada por um judiciário que não tem compromisso com o Brasil e tampouco
com os brasileiros.
O que salta aos olhos de qualquer
cidadão é que não conseguem derrotá-lo no campo da política, as pesquisas
eleitorais mostram a sua liderança por grande margem, o criminalizam e fazem
exercícios legais para atribuir-lhe um crime, fórmula encontrada para tirá-lo
da disputa eleitoral desse ano. Primeiro definiram que Lula era o réu, depois
tiveram que achar o crime.
Mas não se enganem, o
resultado do julgamento trará consequências de longo prazo para o nosso país,
principalmente porque todos estaremos à mercê do casuísmo jurídico. A
“Belíndia” de Edmar Bacha, que estabelece um “apartheid” econômico/financeiro
entre os donos do Brasil que cada dia concentram maior fatia da riqueza
nacional e o restante da população, ficará a cada dia mais visível!
Em entrevista recente,
publicada na revista Carta Maior, o professor Boaventura de Sousa Santos
declara: “[...] O golpe tem continuado fundamentalmente com o ataque judicial e
político ao ex-presidente Lula. O processo é realmente uma farsa jurídica, está
cheio de ilegalidades, que em qualquer país levaria a disciplinar o juiz que o
protagoniza. Tornou-se claro para a opinião pública brasileira, mesmo aquela
que não está com o PT, que era uma instrumentalização política dos tribunais
para impedir a candidatura Lula. Em nível internacional, basta ver o modo como o
tema está a ser coberto por jornais importantes (o inglês The Guardian, o
espanhol El País, o francês Le Monde). Não é só um movimento em defesa da
democracia. É também um movimento em defesa do primado do direito”.
Não só Lula, mas qualquer
cidadão não pode estar acima das leis e da Constituição do Brasil. Porém, com
esse julgamento de exceção, essa perseguição política, judicial e midiática
coloca Lula à margem das leis e da Constituição; pois tira dele o direito
inerente a todo ser humano, “de não ser condenado até que se comprove a culpa”,
basilar no direito brasileiro. A farsa jurídica montada para condenar Lula é um
passo em direção ao totalitarismo.
Isso faz parte da ofensiva
neoliberal já conhecida que começou com o afastamento de Dilma da Presidência
da República, cuja condenação no processo de impeachment se deu sem a
comprovação do crime de responsabilidade, mas pelo “conjunto da obra”. Depois o
retrocesso centenário nos direitos dos trabalhadores com a reforma trabalhista,
a já anunciada reforma da previdência e a possibilidade concreta de privatizar
a Petrobras, a Eletrobrás, a CEF e o BB, dentre outras empresas públicas.
Lula também foi condenado no
TRF-4 por um conjunto de indícios e o depoimento de um delator que faria de tudo
para diminuir ou se livrar da sua pena. Assim, segue a justiça brasileira,
“fazendo tudo, menos justiça”.
Desde a década de 80, no
movimento sindical evita-se judicializar as campanhas salariais, sendo
utilizada a via negocial com o patronato. Então, não é novidade nenhuma o
servilismo do judiciário em nosso país.
Vive-se uma encruzilhada:
recuperar os direitos sociais duramente conquistados ao longo da história e o
Estado Democrático de Direito na sua plenitude ou assistir à implantação do
capitalismo sem regulações, selvagem e baseado na superexploração do conjunto
da população e dos trabalhadores.
Para que isso aconteça é necessário um Estado dotado de instrumentos de exceção (condenar sem provas, realizar conduções coercitivas, vazar informações, condenar publicamente e depois julgar, transformar o julgamento num espetáculo, etc.) para reprimir os movimentos sociais e sindicais, as universidades, os intelectuais, os trabalhadores, as mulheres, a juventude, os pobres, os negros. Enfim, todos os explorados e oprimidos que ousarem se levantar contra o sistema.
Para que isso aconteça é necessário um Estado dotado de instrumentos de exceção (condenar sem provas, realizar conduções coercitivas, vazar informações, condenar publicamente e depois julgar, transformar o julgamento num espetáculo, etc.) para reprimir os movimentos sociais e sindicais, as universidades, os intelectuais, os trabalhadores, as mulheres, a juventude, os pobres, os negros. Enfim, todos os explorados e oprimidos que ousarem se levantar contra o sistema.
Assim, acredito que a questão
da perseguição a Lula não diz respeito somente ao PT e à esquerda, mas a todos
os cidadãos brasileiros. O que está em jogo é o futuro da democracia em nosso
país. Exigir o direito de um julgamento justo para o ex-presidente Lula não é
sinônimo de privilégio e de impunidade; é um dever para a defesa do Estado de
Direito e manutenção da democracia.
Uma coisa é uma coisa outra
coisa é outra coisa!
Lawfare: é uma expressão
idiomática da língua inglesa formada por “law” - “lei” e “warfare” – “guerra”;
em bom português – “guerra jurídica”. Foi introduzida nos anos 70 e originalmente
se refere a uma forma de guerra assimétrica na qual a lei é usada como arma de
guerra. Basicamente, seria o emprego de manobras jurídico-legais como substituto de força
armada, visando alcançar determinados objetivos de política externa ou de
segurança nacional.
Enquanto alguns estudiosos consideram haver tanto aspectos negativos quanto positivos no uso da lei como instrumento de guerra - sobretudo no contexto das discussões sobre segurança internacional e contraterrorismo, outros entendem “lawfare” como o uso ilegítimo da legislação - nacional ou internacional -, em manobras jurídicas com a finalidade de causar danos a um adversário político (estrangulando-o financeiramente, encurtando seus prazos recursais, ignorando sistematicamente depoimentos e etc.) de modo que este não possa perseguir objetivos, tais como concorrer a uma função pública. Nesse sentido, a lawfare seria comparável ao uso estratégico de processos judiciais visando criar impedimentos a adversários políticos - uma prática conhecida, nos países anglo-saxões, como SLAPP, acrônimo de "strategic lawsuit against public participation" – “ação judicial estratégica contra a participação pública”.
Enquanto alguns estudiosos consideram haver tanto aspectos negativos quanto positivos no uso da lei como instrumento de guerra - sobretudo no contexto das discussões sobre segurança internacional e contraterrorismo, outros entendem “lawfare” como o uso ilegítimo da legislação - nacional ou internacional -, em manobras jurídicas com a finalidade de causar danos a um adversário político (estrangulando-o financeiramente, encurtando seus prazos recursais, ignorando sistematicamente depoimentos e etc.) de modo que este não possa perseguir objetivos, tais como concorrer a uma função pública. Nesse sentido, a lawfare seria comparável ao uso estratégico de processos judiciais visando criar impedimentos a adversários políticos - uma prática conhecida, nos países anglo-saxões, como SLAPP, acrônimo de "strategic lawsuit against public participation" – “ação judicial estratégica contra a participação pública”.
Saravá a todas e todos
Por Paulo Tharcicio Motta Vieira
Médium Umbandista
Publicado no facebook em 03/1/2018
Sempre pauto as minhas ações de forma a não contaminar com qualquer influência ou controvérsia político-partidária as instituições ou atividades das quais participo, embora defenda o direito fundamental de cada ser humano, individualmente, expressar as suas opiniões.
Assim, entendo que cada cidadão Umbandista ou não, deve exercer a sua liberdade de escolha, pautado pelos valores que acredita, pela ética, pela moral e pelos ensinamentos de caridade, amor fraternal e humildade.
Entretanto, existem algumas situações onde é necessário intervir mais fortemente na formação do discernimento e da consciência do “cidadão” Umbandista, notadamente nos períodos eleitorais.
A cada processo eleitoral, aparecem dezenas de candidatos pedindo votos nos templos e terreiros das religiões de matrizes africanas, mas, via de regra, quando eleitos, nos esquecem e as suas ações ajudam a aumentar o preconceito e a discriminação que ainda sofremos.
Em 2018 vivencia-se um momento extremamente delicado no Brasil e no mundo, onde a escalada da violência e o desemprego atingem níveis alarmantes, assim é importante refletir e analisar as propostas dos candidatos, para optar por aquele que efetivamente proponha a retomada do crescimento do nosso país.
Uma coisa é o discurso, onde todos buscam palavras de efeito para conquistar o voto, mas, por trás do discurso está a proposta de governo que vai ser implementada pelo candidato, assim, principalmente para os cargos do poder executivo - presidente e governador, nessa eleição -, é importante entender o que o candidato propõe para os grandes temas, tais como: educação, saúde, segurança pública e principalmente para a geração de emprego e renda.
Um cuidado importante que se deve ter, quando repassar “post” ou informações, é quanto as falsas notícias, conhecidas como “fake news”. Antes de repassar, desconfie. Não passe adiante uma informação que você não tenha certeza sobre ela, se possível verifique a origem, afinal não se constrói nada destruindo outro.
Apesar de certo desencanto, descrença e falta de confiança generalizada nos políticos e na política, acredita-se que no “Estado Democrático de Direito” que vivemos, sempre existirão momentos de crescimento e alternados com outros de estagnação econômica, que podem ser abreviados ou ampliados dependendo das escolhas dos eleitores nos processos eleitorais.
Dessa forma, analise qual o segmento social e político o candidato representa, haja vista que todos prometem mudar o Brasil, mas o que muitos querem na realidade é manter privilégios e “continuar tirando proveito” da riqueza da nossa nação, fruto do trabalho de todas e todos.
Se deve confrontar o que o candidato fala com o que faz ou fez em sua trajetória, para ter maior possibilidade de acerto na escolha, lembrando que muitas vezes as promessas de campanha são destinadas única e exclusivamente para conquistar o voto, depois de eleito são esquecidas rapidamente.
Portanto, buscando tentar desmistificar um pouco a confusão que se instala a cada eleição, acredito ser importante identificar candidatos/as que proponham:
1 - A defesa dos mesmos valores que você defende, notadamente com relação aos problemas estruturais e a pobreza extrema, criadas, principalmente, pela desigualdade social em nosso país.
2 - Priorizar as três áreas principais de atuação e apresentem propostas concretas para a educação, que seja emancipadora; para a saúde universalizada e de qualidade; e para a geração de emprego e renda. A população com educação de qualidade e consciência crítica, gozando boa saúde e com empregos consegue construir o seu futuro, melhor a cada geração.
3 - Ter o compromisso com a preservação do meio ambiente, afinal, proteger a natureza planetária é defender a nossa fé, haja vista que os Orixás se apresentam na sua plenitude nos sítios geográficos, entretanto sem descuidar dos habitantes desses sítios, assumindo também o compromisso de respeitar os povos tradicionais, comunidades indígenas, ribeirinhas, quilombolas e outras.
4 - Promover a cultura da paz e a dignidade humana; rechaçar qualquer forma de violência; restaurar a confiança no futuro e na democracia, criando as condições para a efetiva participação popular; comprometer-se com as reformas necessárias para modernizar o país, de forma justa, sem a supressão de direitos dos trabalhadores e dos segmentos apartados da sociedade.
5 - Respeitar a laicidade do estado e cuidar da convivência harmônica entre as várias culturas e religiões, as regionalidades e as tradições, formadoras da nação brasileira, com fraternidade, respeito e justiça.
Axé!
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Antipetismo é infantilidade política...
Ou esperteza.
Publicado no facebook em 15/10/2018 - https://www.facebook.com/paulo.vieira.5688476/
"Antipetismo é infantilidade política. Ou esperteza”.
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Antipetismo é infantilidade política...
Ou esperteza.
Recomendo que leiam a opinião do jornalista Milton Saldanha, não concordo com tudo o que ele diz, mas o propósito do texto me parece bastante justificável, por isso reproduzi. Caso você entenda que outros dele devem tomar conhecimento, reproduza também. Copie e cole na sua página.
Publicado no facebook em 15/10/2018 - https://www.facebook.com/paulo.vieira.5688476/
"Antipetismo é infantilidade política. Ou esperteza”.
Milton Saldanha, jornalista (*)
Para começar, tenho em meu arquivo uma coleção de artigos que escrevi criticando o PT e Lula. E não acredito na inocência deste último, que conheço desde os tempos do sindicalismo no ABC, quando lá exerci durante sete anos o jornalismo.
Logo, não me venham com histerismos e adjetivos, nem da direita nem da esquerda, não tenho mais tempo e paciência para isso. Acompanho a política brasileira desde garoto, começando em 1954, sob o impacto do suicídio de Vargas. Leio e estudo muito desde então, com a humildade de reconhecer minhas carências culturais. Não será um garoto malformado numa faculdade que vende diplomas que me dará aulas de política.
Para isso busco os livros que valem a pena.
Para isso busco os livros que valem a pena.
Apostar no fascismo bolsonarista, que se apresenta com as mais primitivas propostas, tipo armar a população, é no mínimo uma regressão mental. Mais ainda quando baseada num antipetismo sem reflexão.
Ora, o PT roubou e deixou roubar, isso foi parte do acordo com a direita, e que caracterizou o período Lula. Bolsonaro estava lá: foi durante 12 anos de um partido que integrava a base aliada do governo. Esqueceram ou não sabiam?
Quando, em que dia e hora, o “honesto” apontou alguma irregularidade? Ou contra Cabral, do PMDB, que saqueava o Rio de Janeiro?
Ele não estava preocupado com isso. Cuidava de ajeitar os filhos na política, educando-os para a truculência, e tratando dos negócios da família no Vale do Ribeira, onde hoje tem mais de 40 empresas, como apontou a revista Época, do grupo Globo, que ninguém ousará chamar de comunista. Como alguém consegue isso só somando proventos de capitão da reserva com ganhos parlamentares? A conta não fecha.
Antes da fundação do PT, em 1980, tanto a elite da direita, como os chamados governos populares, há um século já roubavam descaradamente os cofres públicos. Mas sempre empunhando o discurso moralista em vésperas de eleições. Nada disso é novidade. Jânio e Collor usaram a tática com êxito. Nenhum terminou o mandato.
Portanto, nada disso nasceu com o PT, começa com Cabral, quando aqui aportou subornando os índios com espelhinhos.
Em 1963, há 55 anos, o presidente João Goulart colocou o íntegro general Osvino Ferreira Alves na presidência da Petrobrás com a missão de coibir a corrupção. O problema não começou ontem, com FHC ou Lula, e nunca foi a estatal e sua função estratégica, e sim a má gestão.
E quem acha que na ditadura não se roubava merece um pirulito e um chocalho de presente, além do troféu ingenuidade.
Apontem um único partido, na História desta República, que não tenha se lambuzado em todo tipo de falcatrua, a começar pelo emprego de parentes como funcionários fantasmas.
Aécio Neves tinha 18 anos, passava as tardes jogando vôlei em Ipanema, no Rio, mas já estava na folha de pagamento do Congresso, como assessor parlamentar do avô. Certamente com sua mesa de trabalho nas areias da praia. É o mesmo Aécio que deixou viúvas traídas, hoje bolsonaristas. Mas que nada aprenderam.
Não santifico nem esconjuro o PT. Não foi o único a errar. Mas desconhecer o que fez de bom no plano social seria leviandade.
Como é falta de caráter dos empresários que ganharam muito dinheiro com renúncias fiscais nos governos Lula e Dilma e hoje criticam com a maior cara de pau. Por que não criticavam quando estavam se dando bem?
Quero, com tudo isso, apenas dizer que o PT sempre foi um partido como outro qualquer. Não é o demônio encarnado, e que uma vez debelado transforma o Brasil num paraíso só de vestais.
É o que temos na política brasileira, infelizmente. Em nada diferente do PMDB, PSDB, PP (onde estava Bolsonaro, dividindo o banco com Cunha e Maluf). A propósito, este mesmo PP campeão de inquéritos na Lava Jato. Bolsonaro só não entrou na lista, como ele mesmo disse na Globo News, porque era do baixo clero, ao qual ninguém dava a mínima atenção, nem mesmo para subornar.
Jogar o Brasil no fascismo imprevisível, com um vice que desconhece a Constituição e quer extirpar até o décimo terceiro salário, do pouco que resta ao trabalhador, é uma irresponsabilidade.
Por mais que tenha defeitos, o PT jamais levantaria um questionamento tão cretino. Por mais que tenha defeitos, o PT jamais faria apologia da tortura, e isso não é irrelevante: um presidente exerce um grande poder policial-militar delegado pela Constituição, como chefe supremo das Forças Armadas.
"Não há antipetismo que justifique isso. É infantilidade política, para uns. Manipulação, para outros. Ou esperteza oportunista".
*Milton Saldanha, 73 anos, nasceu em São Luiz Gonzaga (RS), em 29 de julho de 1945. Filho de um oficial do Exército, morou e estudou em diferentes cidades do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro. Vive em São Paulo (SP) desde 1969.<===============================ó===============================>
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