APÓS A POSSE DE DONALD TRUMP, PARA ONDE VAMOS? Em todo o mundo, as pessoas observam com preocupação as primeiras decisões, atos e gestos do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e sua administração. Não é apenas uma página que está sendo virada, mesmo se o democrata Joe Biden deixou ao seu sucessor republicano uma carta muito amigável na mesa da Casa Branca. É toda a crise de dominação do imperialismo estadunidense e do sistema capitalista, até então contida no contexto de relações antigas e desgastadas, que está irrompendo sem pudor e sem verniz. Com um número recorde de bilionários em seu governo e uma presença maciça das maiores fortunas do mundo em sua posse (representando 1,2 trilhões de dólares), Trump e seu governo aparecem abertamente, sem máscara nem fingimento, o que são: o conselho de administração do capital financeiro dos EUA, e “o predador dominante” nas palavras do deputado republicano do Tennesse, Andy Ogles. TENTATIVA DE REALINHAR A POLÍTICA DOS...
Manifesto dos 1.000 sindicalistas pela revogação das reformas da previdência, trabalhista e da lei das terceirizações
A classe trabalhadora segue enfrentando as duras consequências das reformas trabalhista e previdenciária que, junto com a lei das terceirizações e marcadas pela ilegitimidade, reduziram salários, retiraram direitos e atacaram as aposentadorias e pensões. A resistência contra essas medidas foi retomada na mobilização que reuniu cerca de 20 mil trabalhadores este ano na Marcha a Brasília de 22 de maio. A reforma trabalhista retirou inúmeros direitos da CLT (parcelamentos de férias, flexibilização da jornada de trabalho, diminuição do descanso intrajornada, fim da ultratividade e a retirada da homologação dos sindicatos, afetou a sustentação financeira dos sindicatos) que eram o patamar mínimo dos contratos de trabalho. Além disso, instituiu o negociado sobre o legislado e os acordos individuais, intensificando a exploração dos trabalhadores e tentando desmontar as negociações coletivas com objetivo direto desestruturar acordos e convenções coletivas de trabalho. Ela ainda criou...