08/04/2021
Esse texto foi originalmente escrito em 06/03, e
ora atualizamos!
A pandemia de COVID-19 tem desafiado as três
esferas do poder público a encontrar medidas de saúde pública que evitem o
colapso dos sistemas de saúde e reduzam os óbitos que se aproximam de 341 mil
em nosso país.
Diariamente atribuem à população a culpa da sua
incompetência, culpando, nesse caso com razão, as aglomerações em festas e
reuniões, mas não conseguem garantir o distanciamento, por exemplo no
transporte coletivo, para aqueles que necessitam continuar trabalhando nos
serviços essenciais.
Assim, a rigor, essas medidas têm se limitado ao
relativo distanciamento social, haja vista que a testagem em massa foi
abandonada e a vacinação está limitadíssima em função das poucas doses
disponíveis no mercado nacional e internacional, por culpa exclusiva do Governo
Bolsonaro que se posicionou, desde sempre, contrário a vacinação.
Orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e
dos mais renomados infectologistas comprovam que as medidas de distanciamento
social são mais efetivas, quando combinadas com o isolamento de casos e com a
quarentena dos infectados. De certo que as restrições às aglomerações, diminuem
o contágio, entretanto, não se pode preterir políticas de proteção social para
garantir a efetividade dessas medidas.
Assim, as prioridades, para o efetivo controle da
COVID-19 no Brasil, são notórias, e passam, primeiramente, pelo imprescindível
fortalecimento da estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS), com abertura de
mais leitos de UTI, avaliações permanentes e a utilização de indicadores
confiáveis para monitorar a evolução da pandemia e o efeito das medidas de
controle; contudo é necessário, também, a ampliação da capacidade de testagem,
devidamente auditada e com ampla divulgação; e ainda, pela garantia do auxílio emergencial
para todos os inscritos no CADÚnico do Governo Federal, com possibilidade de
aplicação de recursos, também pelos estados e municípios.
Para garantir a vacinação de todos, através do SUS,
uma vez que agora existem vacinas, em falta no mundo todo, mas existem,
coloca-se imperativamente a necessidade da quebra de patentes farmacêuticas
para a produção necessária e suficiente, no menor prazo possível e a custos
acessíveis. Estranhamente o Governo do Federal do Brasil, foi um dos poucos a
votar contra a quebra das patentes, seguindo a linha negacionista que adotou
desde o começo da pandemia.
A testagem numerosa segue necessária mesmo com
vacina, haja vista que identificar o indivíduo infectado, e isolá-lo evita-se a
disseminação da doença, notadamente agora, nessa nova onda, que traz variantes
mais letais do vírus. Assim, juntamente com a vacinação, a testagem deve estar
presente em todos os esforços/reivindicações sindicais e sociais.
Por fim, o auxílio emergencial que garanta à
parcela mais carente da população, as condições de sobreviver à crise sanitária
e econômica que vivenciamos, com recursos dos governos das três esferas
públicas, como já começam a acontecer em estados e municípios!
A consigna: #primeirosalvamosaspessoasdepoisaeconomia, segue sendo
a palavra de ordem!
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