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VACINA PARA TODOS PELO SUS COM CALENDÁRIO DEFINIDO + AUXILIO EMERGENCIAL + TESTAGEM EM MASSA



A pandemia de COVID-19 tem desafiado as três esferas do poder público a encontrar medidas de saúde pública que evitem o colapso dos sistemas de saúde e reduzam os óbitos que se aproximam de 263 mil em nosso país.  Diariamente atribuem à população a culpa da sua incompetência, culpando, nesse caso com razão, as aglomerações em festas e reuniões, mas não conseguem garantir o distanciamento, por exemplo no transporte coletivo, para aqueles que necessitam continuar trabalhando nos serviços essenciais. Assim, a rigor, essas medidas têm se limitado ao relativo distanciamento social, haja vista que a testagem em massa foi abandonada e a vacinação está limitadíssima em função das poucas doses disponíveis no mercado nacional e internacional, por culpa exclusiva do Governo Bolsonaro que se posicionou, desde sempre, contrário a vacinação.

Orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e dos mais renomados infectologistas comprovam que as medidas de distanciamento social  são mais efetivas, quando combinadas com o isolamento de casos e com a quarentena dos infectados. De certo que as restrições á aglomerações, diminuem o contágio, entretanto, não se pode preterir políticas de proteção social para garantir a efetividade dessas medidas.

Assim, as prioridades, para o efetivo controle da COVID-19 no Brasil, são notórias, e passam, primeiramente, pelo imprescindível fortalecimento da estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS), com abertura de mais leitos de UTI, avaliações permanentes e a utilização de indicadores confiáveis para monitorar a evolução da pandemia e o efeito das medidas de controle; contudo é necessário, também, a ampliação da capacidade de testagem, devidamente auditada e com ampla divulgação; e ainda, pela garantia do auxílio emergencial para todos os inscritos no CADÚnico do Governo Federal, com possibilidade de aplicação de recursos, também pelos estados e municípios. 

Para garantir a vacinação de todos, através do SUS, uma vez que agora existem vacinas, em falta no mundo todo, mas existem, coloca-se imperativamente a necessidade da quebra de patentes farmacêuticas para a produção necessária e suficiente, no menor prazo possível e a custos acessíveis, estranhamente o Governo do Federal do Brasil, foi um dos poucos a votar contra a quebra das patentes, seguindo a linha negacionista que adotou desde o começo da pandemia.

A testagem numerosa segue necessária mesmo com vacina, haja vista que identificar o indivíduo infectado, e isolá-lo evita-se a disseminação da doença, notadamente agora, nessa nova onda, que traz variantes mais letais do vírus. Assim, juntamente com a vacinação, a testagem deve estar presente em todos os esforços/reivindicações sociais.

Por fim, o auxílio emergencial que garanta à parcela mais carente da população, as condições de sobreviver à crise sanitária e econômica que vivenciamos, com recursos dos governos das três esferas públicas, como já começam a acontecer em estados e municípios!

A consigna: #primeirosalvamosaspessoasdepoisaeconomia, segue sendo a palavra de ordem!  

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