Domenico de Masi, no seu livro "O ócio criativo" define o título do livro como sendo a junção entre trabalho, estudo e diversão. Segundo ele vivemos em uma sociedade paranoica por fazer. Trabalhar em excesso para conseguir coisas.
O livro nos fala de pessoas que
permanecem a vida inteira infelizes, em trabalhos que não trazem nenhum prazer,
em relacionamentos mortos que só nos afastam cada vez mais dos nossos ideias
espiritualistas.
Dalai Lama diz uma frase
sensacional - Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o
dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem
do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E
vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.
A maioria de nós cria filhos
competitivos, que desde cedo vivenciam vidas estressantes, cheias de regras,
tarefas, fazer, estudar, competir, ser o melhor, num ciclo sem fim. Uma nota
menor que a do colega pode gerar uma tempestade, mesmo que essa nota seja
excelente. A neurose chega a ponto de alguns filhos absolutamente normais e
tranquilos, serem taxados de bobos e estimulados a serem ansiosos, como se a
ansiedade fosse a palavra mágica que conduz o mundo e gera vencedores.
A grande pergunta é, vencedor
do que? Não podemos confundir a preocupação construtiva com a ansiedade
destrutiva!
A medicina sabe de longa data
que a reação física ao stress é permeada pelo aumento dos hormônios da glândula
suprarrenal, o cortisol e a famosa adrenalina.
Essa resposta fisiológica que nos coloca em posição de defesa, como se fossemos fugir causa algumas alterações clássicas como o aumento da frequência cardíaca, aumento da glicose (açucar) sanguínea e aumento o fluxo de sangue nos músculos entre outras.
De forma simples e eventual, essa resposta é ótima e constitui um grande avanço na evolução da raça humana, porém se essa resposta se torna frequente e crônica as consequências são desastrosas para o organismo, aumentando as chances de Diabetes, Hipertensão, Infarto do miocárdio e Acidente vascular cerebral (Derrame).
Essa resposta fisiológica que nos coloca em posição de defesa, como se fossemos fugir causa algumas alterações clássicas como o aumento da frequência cardíaca, aumento da glicose (açucar) sanguínea e aumento o fluxo de sangue nos músculos entre outras.
De forma simples e eventual, essa resposta é ótima e constitui um grande avanço na evolução da raça humana, porém se essa resposta se torna frequente e crônica as consequências são desastrosas para o organismo, aumentando as chances de Diabetes, Hipertensão, Infarto do miocárdio e Acidente vascular cerebral (Derrame).
Paulo nos fala na carta aos
Hebreus 11:1, que a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a
prova das coisas que se não vêem, nos dando o maior de todos os antítodos ao
stress e suas funestas consequências. Esperar na fé. Só isso. Na maioria das
vezes, é só disso que precisamos. Se conseguimos esperar com tranquilidade as
situações desesperadoras podem se transformar em bençãos nas nossas vidas. Mas
se nos entregamos ao desequilíbrio, além de não colhermos a lição enviada para
o nosso crescimento, adoecemos após a liberação contínua e desregrada de todos
os hormônios do stress.
Infelizmente, nos dias atuais,
a necessidade de estar fazendo muita coisa fala mais alto. Mulheres se
desesperam quando não conseguem trabalhar e acham que cuidar de filhos é pouco,
como se a maternidade já não fosse trabalho suficiente, além de a mais
importante de todas as obrigações.
Homens arrumam 3 turnos de
trabalho para dar uma vida melhor aos seus, permanecendo dias sem trocar uma
palavra com os filhos.
Em alguns momentos simplesmente
não devemos fazer nada e isso pode ser ótimo. Não transforme sua vida em um
carrossel maluco que anda em círculos a mil por hora. Pare um pouco, reflita
melhor. Tente não fazer absolutamente nada sem se culpar pelo menos uma vez por
semana. A vida física só tem sentido se espiritualmente estamos evoluindo.
Publicado originalmente em
30/07/2012 no Blog do Paulão
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