Pular para o conteúdo principal

Ecos de Aruanda



Publicado no facebook em 21/10/2018
Haja vista compromissos anteriormente assumidos não pude ir no lançamento, entretanto, através de um medianeiro, o Jorge Luiz Oliveira, que é colega do BB e Médium da corrente, recebi um exemplar do livro recém lançado pelo Pai Caetano de Oxóssi, na dedicatória o Pai Caetano exprimiu o seu carinho por mim e pela Katia. Me emocionou!
Trata-se de uma obra com contos da Umbanda, psicografado por ele. Ainda não consegui ler inteiro, mas desde já recomendo, pois é mais uma obra daquelas que nos fazem refletir e de certa forma ajustar os rumos na busca pela nossa evolução e desenvolvimento espiritual.
Eu e o Pai Caetano já tivemos uma proximidade maior, mas em função das escolhas que fizemos, acabamos por nos afastar.

Isso, entretanto, não diminui o meu respeito e a admiração, acredito que ele representa, e muito bem, essa nova geração de dirigentes umbandistas que marcarão a sua passagem por essa existência terrena, plantando a semente da paz e do amor fraternal.

Sempre leio a “orelha” dos livros e nesse encontrei uma citação do Sr. Exu Marabô que estabelece o objetivo do livro ao mesmo tempo que nos dá uma lição de como proceder em relação a todo o conhecimento que nos chega: “O Objetivo de uma leitura espiritualista deve ser a expansão do nosso saber rumo à elevação de nosso espírito, rumo ao Orum, rumo aos Orixás. Façam bom proveito, duvidem dos ensinamentos aqui abordados e pesquisem, testem, até construírem a verdade”.

Em períodos de tanta intolerância, refletir quanto à informação que nos chega, analisá-la criticamente e buscar outras versões para aí sim formar a nossa opinião é essencial.
Só assim, a partir do nosso juízo, formado através das mais diversas opiniões, sopesando as razões e nos colocando empaticamente no lugar do outro, entendendo também as suas motivações é o “pulo do gato” nas relações sociais e pessoais fraternais e de amor em tempos de “cólera”.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Ogum, Orixá regente de 2019.

Quando chega o final do ano, por curiosidade ou qualquer outro motivo buscamos saber qual o Orixá será regente no ano novo que se avizinha. Assim, Pais e Mães de santo, Ialorixás e Babalorixás e astrólogos consultam os seus oráculos e a partir de adivinhações definem ao seu modo o Orixá regente. Via de regra todos os Orixás - assim entendidas as manifestações divinas na natureza planetária vão influenciar o nosso ano -, embora, o que é determinante na nossa “sorte” no ano novo são; as nossas escolhas através do livre-arbítrio, o destino cármico e principalmente o nosso merecimento evolutivo. Dessa forma, a rigor, quem vai determinar se o ano que se inicia será bom ou ruim, seremos nós mesmos! De certo é que a cada novo ciclo, a cada início de ano, nós, seguidores das religiões de matrizes africanas ou não, temos uma grande curiosidade em saber qual o Orixá que regerá os próximos 365 dias. Mias um ano de busca da evolução espiritual, material e mental que nos trouxe a essa ...

Jesus e Oxalá: entenda as semelhanças e diferenças

A Umbanda é uma religião de Matriz Africana, afinal é da África que vem os sagrados Orixás. De lá também vieram, para serem escravizados em nosso país, e aqui desencarnaram, as Pretas e Pretos-Velhos, pilares da religião. Entretanto, é também cristã, para confirmar essa afirmativa, nos valemos das palavras do Caboclo das Sete Encruzilhadas ao anunciar a Umbanda: Todas as entidades serão ouvidas, e nós aprenderemos com os espíritos que souberem mais, além de podermos ensinar aos que souberem menos. Não viraremos as costas a nenhum nem diremos não, pois esta é a vontade do Pai. O verdadeiro Umbandista vive para a Umbanda, e não da Umbanda. Vim para criar uma nova religião, fundamentada no Evangelho de Jesus, e que terá Cristo como seu maior mentor. Caboclo das Sete Encruzilhadas, 16/11/1908. Por David Veronezi Disponível em https://umbandaeucurto.com/jesus-e-oxala Acesso em 25/12/2020. Jesus e Oxalá, afinal, são o não ‘a mesma coisa’? Qual é a relação entre eles? O Cab...

As responsabilidades do crescimento econômico pela desigualdade social

[...] quem dera, então, a “questão distributiva”, as causas da desigualdade social presentes no conflito capital-trabalho e os desequilíbrios criados pelos “retornos acumulados” em favor do capital fossem colocadas/os, também, no cerne da interpretação e da aplicação das leis", escreve Jaques Távora Alfonsín, advogado. Eis o artigo. Os índices de medição do crescimento econômico de um país são considerados, pela maioria dos economistas, como o melhor sinal de progresso, quando positivos, ou de alarme, quando negativos, nesse caso impondo-se ao  poder público  implementar sem demora políticas tendentes a defender e garantir um percentual capaz de refletir a retomada da sua subida indefinidamente. O livro recente de T homas Piketty  “O capital no século XXI ” (Editora I ntrínseca ltda. , R io de Janeiro , 2014), não concorda com isso.  Com a vantagem de se distanciar das influências ideológicas sempre presentes em torno d...