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Credito da foto: Cosme Ripoli |
Diariamente vemos nos jornais escritos e televisivos que vivemos dias difíceis, a violência se instalou com toda sua plenitude e envolve uma porção significativa da população mundial, notadamente os mais pobres, que vivem nas periferias das grandes cidades.
No nosso país, a violência faz anualmente milhares de vítimas, em muitos casos causados por membros da própria família, além de inúmeros outros ocorridos nas ruas, o que nos leva a um número de vítimas alarmante, maior até que em locais onde existe conflito armado declarado.
Obviamente ao observar o quadro atual da violência urbana desenfreada, muitas vezes não nos atentamos para os fatores que conduzem a essa situação caótica.
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https://www.geledes.org.br/violencia-guerra-aos-jovens-negros-e-pobres-das-periferias/?fbclid=IwAR3jAqKn0Ad6diV3Z7BLT3xoesinFE4khoKhga5aMlyBM-VyklWCLW8WivY
Acredito que o crescimento urbano desordenado, acelerado pelo processo de êxodo rural, quando as grandes cidades brasileiras receberam um número enorme de migrantes, que não foi acompanhado pelo crescimento da infraestrutura urbana necessária - emprego, moradia, saúde, educação, qualificação profissional, etc.-; o que desencadeou uma série de gravíssimos problemas sociais.
Com isso, a violência urbana ocasiona a morte de milhares de jovens no Brasil, e, é o principal fator de mortalidade nessa faixa etária.
Segundo informações levantadas por um estudo realizado a pedido do governo suíço, divulgado no ano de 2008, em Genebra, o Brasil respondia por 10% de todos os homicídios praticados no mundo.
Passados 10 anos, tenho a certeza de que esse número aumentou.
A escalada da criminalidade não é exclusividade dos maiores aglomerados urbanos, mas, é bem maior do que em cidades menores.
É nas grandes cidades brasileiras, e se agravam nas cidades que são polos regionais, que se concentram os principais problemas sociais, como desemprego, falta de serviços públicos assistenciais - postos de saúde, hospitais, escolas, etc.-, além da ineficiência da segurança pública. Esses problemas são determinantes para o estabelecimento e proliferação da marginalidade e, consequentemente, da criminalidade que vem acompanhada pela violência.
Nessa situação de ineficiência do Estado, que não tem disponibilizado um serviço de segurança pública eficaz à sua população, o crime organizado se institui como um poder paralelo, que estabelece regras de ética e conduta própria, além de determinar fronteiras para a atuação de determinada facção criminosa, loteando as periferias das grandes cidades.
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