A foto é dos 60 anos mas o texto é dos 61.
Publicados originalmente no facebook em 22/08/2017-2018
Agradeço enormemente a todos que me felicitaram pelo aniversário, essa é a grande recompensa de ter vivido muitos anos, ter mais tempo para conquistar e “colecionar” amigos queridos como vocês.
Publicados originalmente no facebook em 22/08/2017-2018
Agradeço enormemente a todos que me felicitaram pelo aniversário, essa é a grande recompensa de ter vivido muitos anos, ter mais tempo para conquistar e “colecionar” amigos queridos como vocês.
Muitos filósofos já se dedicaram a refletir sobre a velhice, enquanto preocupação filosófica, nesse 22/08, comemorando 61 anos, compartilho com vocês, essas reflexões filosóficas e a minha modesta visão.
Do Oriente, na civilização Oriental, Lao-Tsé - autor da obra criadora do Taoísmo, o "Tao Te King", ou Livro do Caminho e da Virtude -, relacionou a velhice à santidade; Confúcio – cujas obras deram origem ao Confucionismo, defendeu a piedade filial, como a virtude do respeito aos pais e antepassados.
Da nossa civilização Ocidental, Sócrates afirmou que a velhice não deveria ser um peso aos prudentes; Platão caracterizou a velhice como a paz e a libertação e Aristóteles afirmou serem os idosos “não confiáveis”.
Axé!
Além deles, os que eu escolho são Cícero, que aconselhou a encontrar o prazer na velhice e Sêneca que defendeu a velhice como um processo natural.
Marco Túlio Cícero escreveu: [...] “a vida segue um curso muito preciso e a natureza dota cada idade de qualidades próprias. Por isso a fraqueza das crianças, o ímpeto dos jovens, a seriedade dos adultos, a maturidade da velhice são coisas naturais que devemos apreciar cada uma em seu tempo. ”
Sêneca: "Quando a velhice chegar, aceita-a, ama-a. Ela é abundante em prazeres se souberes amá-la. Os anos que vão gradualmente declinando estão entre os mais doces da vida de um homem, mesmo quando tenhas alcançado o limite extremo dos anos, estes ainda reservam prazeres."
Paulão, filósofo “fake” contemporâneo, amante de uma boa cachacinha e uma cerveja artesanal: Sempre digo as pessoas que tenho mais passado do que futuro, e por isso não compro mais “banana verde”, mas brincadeiras à parte, há de se considerar que a velhice é parte da natureza humana, e assim não adianta reagir.
Temos sim que aceitar as limitações, contudo, privilegiar a grande vantagem da velhice que é a constituição de uma autoridade natural, baseada na experiência e no conhecimento acumulado, que nos concede certa credibilidade e nos permite auxiliar os mais jovens e isso, meus amigos e amigas compensa enormemente as atividades que não nos são permitidas em função do peso dos anos.
Que a paz seja o nosso objetivo, que o amor seja o nosso caminho, que a sabedoria guie os nossos passos!
Axé!
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