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Mostrando postagens de dezembro, 2019

Distraídos venceremos...

Divagando no último domingo de 2019. Saí para levar a Mel - minha cachorrinha schnawzer - para fazer xixi e deparei com os muros de um colégio pintados com diversas obras e frases de autores brasileiros, dentre eles o Polaco Leminski, que também se chamava Paulo.  Comemore-se a pintura dos muros, haja vista a ignorância que viceja em nosso país atualmente. Lá estava um pedaço da poesia M. de memória , que transcrevo abaixo completa: Os livros sabem de cor milhares de poemas. Que memória! Lembrar, assim, vale a pena. Vale a pena o desperdício, Ulisses voltou de Tróia, assim como Dante disse, o céu não vale uma história. um dia, o diabo veio seduzir um doutor Fausto. Byron era verdadeiro. Fernando, pessoa, era falso. Mallarmé era tão pálido, mais parecia uma página. Rimbaud se mandou pra África, Hemingway de miragens. Os livros sabem de tudo. Já sabem deste dilema. Só não sabem que, no fundo, ler não passa de uma lenda. A poesia é ótima, mas o que carac...

Reflexão para o natal e para o ano novo e mais que isso para uma vida nova!

Mesmo vivendo mil anos, não se encontrará um ser humano perfeito. Somente seres que buscam o aperfeiçoamento e a evolução, uns mais outros menos, conscientes ou inconscientes, uns buscando a evolução na matéria outros no espírito, de importante: procuram evoluir. A evolução do homem é a sua maior missão nessa jornada terrena, acredito nisso. Por mais estranho que soe, acredito, também, que os seres que não estão voltados à espiritualidade, encontram-se também em processo evolutivo, mas inconscientes, identificam na acumulação de bens, a evolução. O homem tem a capacidade de modificar o meio ambiente, de modificar-se, e de modificar o seu próximo, embora, geralmente, estejamos sempre reagindo às mudanças, atribuindo aos outros, as mazelas que nos afligem, e projetando as nossas frustrações. Teimamos em não entender o sentimento de fraternidade, que nos une, na viagem que fazemos junto com mais 6 bilhões de pessoas, embarcados nessa nau chamada de Terra. E nos flagramos sempre...

Eu tenho um sonho!

Parafraseando Martin Luther King, a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz pela sua luta pelos Direitos Civis para os afrodescendentes americanos e pelo fim do preconceito racial nos EUA, realizado em 1963, em frente ao Memorial Lincoln em Washington, inicio o presente texto. Não tenho a pretensão de ganhar o Nobel, mas tenho o sonho e ver as religiões de matriz africana respeitadas da mesma forma que as outras religiões presentes no espectro religioso brasileiro. Vivencia-se um momento de aprofundado preconceito e discriminação contra as religiões de matriz africana em nosso país, explicitada sob a forma de intolerância e violências contra os seus templos, fiéis e dirigentes. Assim, imagino ser bastante pertinente lembrar a mobilização do pastor luterano Martin Luther King que foi o protagonista para a declaração de inconstitucionalidade da segregação racial dos negros nos EUA e do movimento a favor dos direitos civis da população negra americana na década de 1950....